terça-feira, 26 de agosto de 2008

Esquema da aula - A questão racial e a Abolição

AULA QUESTÃO RACIAL e ABOLIÇÃO

0. Abertura: Pisei na pedra (faixa 1 CD Jongo da Serrinha e p. 12 Texto 008 Apostila)

- p.7, texto 006 Apostila – A festa da Abolição

1. Questão Racial

1.1. Os viajantes e o racismo científico:

Texto 009 Apostila p.14 – Passagens sobre a questão racial,

sobretudo Natureza e data do texto 009-B,

texto 009-A O esquema racial de Gobineau,

texto 009-C Trechos do artigo L’émigration au Brésil, de 1873

texto 009-D Louis Agassiz e a ‘deterioração decorrente do amálgama das raças’

1.2. Limites do nosso abolicionismo

Texto 005, p.6 As duas correntes do movimento abolicionista

Texto , Trechos do capítulo XIII de O Abolicionismo de Joaquim Nabuco

1.3. A permanência da questão racial após a Abolição

Texto 010, p.18 – A vida no cortiço, sobretudo p.21 (Rita Baiana e os trópicos) e pp. 27-8, cap. XIII, sobre o cortiço como um “viveiro de larvas sensuais”

2. A Abolição

2.1. Dimensões macro-históricas e mundiais

- Aparecimento do capitalismo como sistema dominante em termos mundiais

- Processo de deslegitimação da escravidão a partir de meados do século XVIII

- Inglaterra contra as permanências de uma época pré-capitalista

- Sucessivos tratados arrancados a Portugal: 1810, 1815 e 1817, e ao Brasil: 1826 ==> lei 1831 (um ano após o combinado) e por fim Bill Aberdeen 1845 (direito de aprisionar qualquer navio negreiro e de julgar os traficantes no Almirantado Britânico) ==> Lei Eusébio de Queirós, 1850

- C. 1840, a Inglaterra controlava (i.e. firmas britânicas):

50% das exportações de café e açúcar

60% das exportações de algodão

Bancos ingleses eram credores do Estado brasileiro (desde a Independência quando o Brasil assumira uma dívida portuguesa em troca do reconhecimento da nossa soberania pelos ingleses)

- Pressão política internacional e isolamento até nas Américas (escravidão abolida em Cuba um ano antes)

- limites da influência externa: entre o início da pressão inglesa para abolir o tráfico (1808) e a extinção (1850) passaram-se 42 anos.

2.2. Dinâmica interna:

- Consequências da extinção do tráfico africano (1850):

* aumento do tráfico interno (ou interprovincial): desequilíbrio entre as províncias (cisão entre o Nordeste e as províncias cafeeiras è ameaça de secessão após votação da Lei do Ventre Livre em 1871), concentração social da propriedade escrava (corroendo as bases de apoio do escravismo e reforçando o movimento abolicionista), escravos trazidos mais dispostos a iniciar ações individuais ou coletivas

- Campanha abolicionista, sobretudo a partir de 1870 quando se intensificam:

-

· Ações cíveis de liberdade, corriqueiras a partir da década de 1860 (e.g. Liberata)

· pronunciamentos militares

· mobilizações populares

· Guerra do Paraguai modifica o Exército brasileiro que se recusa a perseguir os escravos (texto 004, p.6 – Militares recusam-se a perseguir escravos fugidos (1887)), o que fortalece a campanha e incentiva a fuga de escravos

- Rebeldia escrava ==> medo ==> Abolição ? A hipótese e sua refutação ?

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